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Plano de saúde para empresa esconde pegadinhas

Os planos de saúde coletivos, sejam eles empresariais ou por adesão, representam a grande maioria dos planos comercializados no Brasil, uma vez que o mercado passou a atuar prestigiando a contratação coletiva. No entanto, ele escondem uma grande pegadinha: o reajuste de preços não é controlado pela ANS e sim negociado entre as partes contratantes.

O reajuste sem controle nos plano de saúde para empresa

E é exatamente a liberdade de negociar o reajuste entre as partes contrates, sem interferência da ANS, o fator mais interessante para as operadoras na oferta de planos de saúde coletivos. Veja mais sobre os fatores de barateamento dos planos em plano de saúde barato.

imagem mostrando reajuste plano de saúde
O reajuste das grande maiorias dos planos de saúde do Brasil – que são os coletivos – não é determinado pela ANS.

Outro fator interessante para as operadoras nos planos de saúde coletivos é que não existem regras estabelecidas na legislação setorial relativas às condições de suspensão/interrupção contratual, existindo a permissão de rescisão unilateral dos contratos desde que motivada. Veja sobre isso em cancelamento dos planos de saúde.

Esses dois fatores somados são tão interessantes para as operadoras de planos de saúde que algumas, na prática, passaram a comercializar apenas planos coletivos. Não que não ofereçam o tipo de plano de saúde chamado referência mas colocam nele preços tão elevados que ninguém acaba contratando-o.

No início o plano de saúde para empresa é mais barato. Mas depois…

Como estratégia de captação de empresas, as operadoras ofertam planos de saúde para empresas com mensalidades iniciais com valores até 40% mais baixos do que os planos individuais / familiares.

Mas a empresa ficará ficará sujeita a reajustes não regulados pela ANS, inclusive o reajuste por sinistralidade, que tendem a tornar as mensalidades mais altas do que o plano individual em médio prazo.

As empresas são atraídas por menores preços num primeiro momento, mas não têm previsibilidade do preço futuro, podendo ser surpreendidas com aumentos bem maiores do que os dos planos individuais com o passar dos anos. Veja aqui os tipos de reajustes dos planos de saúde.

Com isso, ou a empresa aceita pagar mensalidades que a cada ano vai ficando mais elevadas e, em muitos casos, superior aos dos planos de saúde individuais ou tem que fazer uma nova contratação.

E caso opte por contratar um novo plano de saúde, terá de passar por todo o processo (muitas vezes desgastante) para isso. E se tiver menos de 30 vidas, os usuários do plano ainda poderão ter de cumprir carência salvo haver um termo aditivo redutor de carências (parecido com a antiga “compra de carência”).

 

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