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Plano de saúde

Mesmo que nossos governos cumprissem nossa Constituição – dando assistência à saúde que é um direito de todos e dever do Estado – ainda assim haveria demanda por plano de saúde particular pois nem todos ficariam satisfeitos com o atendimento público prestado.

Para tentar cumprir o que a Constituição Federal determina, atualmente há o Sistema Único de Saúde (SUS), envolvendo as esferas de governo federal, estaduais e municipais, que presta atendimento de saúde gratuitamente à população. Independentemente de contribuir ou não, qualquer pessoa é atendida pelo SUS.

Problemas no SUS

Essa ampla cobertura, independentemente de contribuição ou não, junto com uma notória má administração acarreta uma série de problemas fazendo com que o Estado, através do SUS, não cumpre adequadamente o dever de assistir a saúde da população. Entre os problemas, podemos destacar:

  • Longas esperas por consultas, cirurgias e internações;
  • Falta de profissionais (médicos, enfermeiros, etc.) em algumas regiões e excesso em outras;
  • Falta de medicamentos;
  • Má administração das unidades de saúde;

Fora isso, o Brasil destina, proporcionalmente, poucos recursos para a saúde: O país gasta em saúde 9% do PIB. Já a França gasta 11,7% e a Alemanha, 11,5%. O Reino Unido, 9,6%. Os Estados Unidos, 17,6%.

A razão de existirem os planos de saúde

Como não é capaz de atender a todos com uma qualidade adequada ou desejada, o Estado permite que a iniciativa privada também preste serviços médicos e hospitalares e seja remunerada por isso. Essa é a razão dos planos de saúde existirem.

Ao setor privado que presta serviços médicos e hospitalares através de planos de saúde e é remunerado por isso dá-se o nome de Saúde Suplementar. As empresas que prestam o serviço através de planos de saúde são chamadas de operadoras.

E o setor de saúde suplementar tem números expressivos: segundo a  Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em setembro de 2018 haviam 47.304.277 pessoas com planos de saúde ativos no Brasil.

Mão segurando carteira de planos de saúde de várias operadoras

O que é um plano de saúde

O plano de saúde é um contrato entre uma pessoa física ou empresa com uma operadora. Ao assinar o contrato a pessoa ou empresa se torna “beneficiário” (ou cliente) de um determinado plano da operadora. Paga uma mensalidade e passa a ter a garantia da cobertura de seus gastos médicos, hospitalares e ambulatoriais prestados pela Rede Assistencial (o conjunto de médicos, clínicas, hospitais, e laboratórios associados ao seu plano) da operadora.

Os contratos oferecidos pelas operadoras, a partir de 1998, são regidos pela Lei Federal 9.656/98 (conhecida como Lei dos Planos de Saúde) e também pelo Código de Defesa do Consumidor.

Vale a pena contratar um plano de saúde?

Ninguém sabe como será o futuro e muito menos quais será sua condição de saúde. Um acidente ou uma doença grave podem acarretar elevadíssimas despesas que até mesmo famílias com recursos não podem suportar.

Nos Tribunais do país há centenas de famílias, falidas em decorrência de tratamento médico, sendo processadas pelos hospitais. Devem o que não têm, ou valores equivalentes ao patrimônio familiar construído ao longo da vida. São cobranças de R$ 600 mil, R$ 750 mil, R$ 1,5 milhão, R$ 5 milhões. As contas simplesmente são impagáveis.

Listamos alguns procedimentos e tratamentos que ajudam a mostrar o quão caro pode custar um tratamento particular de saúde e a consequente vantagem de ter um plano de saúde que cubra essas despesas:

  • Existem medicamentos quimioterápicos, para o tratamento de determinados tipos de câncer, que podem custar mais de R$ 80.000,00 por mês e são usados por longos períodos;
  • Um transplante de pulmão custa por volta de R$ 60.000,00;
  • Algumas tomografias para o cérebro podem custar entre 15.000 e 20.000 reais, sem contar com os gastos de uma possível cirurgia;
  • Por 24 horas de oxigênio hospitalar, alguns hospitais chegam a cobrar R$ 3.000,00.

Assim, dada a incerteza quanto a nossa condição de saúde futura e os custos – incalculáveis – que um tratamento particular pode ter, faz todo sentido contratar um plano.

Qual o melhor plano de saúde

Decidido que o melhor a fazer é contratar um plano, a questão muda para qual o melhor plano e é exatamente o primeiro dos nossos objetivos nesse site:

O outro objetivo nosso é ajudá-lo na contratação através do nosso serviço de corretor de plano de saúde.

Mas antes de contratar um plano é preciso ter decisões tomadas sobre alguns pontos chaves porque a contratação envolve o pagamento de uma mensalidade que, dependendo das características do plano pode ter valor elevado. 

Para ajudá-lo nessa tomada de decisões, preparamos uma lista de questões que você deve procurar responder antes de contratar um plano. 

Questões a serem respondidas antes de contratar um plano de saúde

  1. A operadora é confiável? Você pode ter acesso ao registro dela na ANS, conhecer o desempenho dela no programa de qualificação e a posição que ocupa no ranking das operadoras que mais recebem reclamações de seus clientes. Para isso é necessário o número de registro da operadora e do plano na ANS que você pode solicitar ao seu corretor e consultar por eles no site da ANS;
  2. Você ou sua esposa pretendem ter filho(s)? Se sim, o plano deve ter cobertura obstétrica;
  3. Você ou algum de seus dependentes possuem problemas crônicos de saúde (diabetes, pressão alta, problemas cardíacos)? Caso a resposta seja sim é aconselhável evitar planos que só cobrem consultas e exames (veja os tipos de planos de saúde), pois a possibilidade de uma internação hospitalar é maior;
  4. Você ou seus dependentes tem restrições em ficarem internados em enfermarias? Caso você não queira ser internado em uma enfermaria, numa eventualidade, é melhor contratar um plano que tenha quarto particular;
  5. Vai necessitar de tratamento odontológico? Caso sim, deverá contratar ou um plano específico para tratamento dentário ou um que, além dos tratamento médico, inclua ele;
  6. Viaja com frequência para outros Estados ou para o exterior? Caso sim, provavelmente será melhor contratar um plano com cobertura nacional ou até um seguro de saúde internacional. Caso não viaje tanto, provavelmente um plano com abrangência geográfica mais limitada (município(s) ou estado) será uma melhor opção;
  7. Tem preferência pode determinados médicos, laboratórios e hospitais? Verifique se fazem parte da rede credenciada do seu plano ou opte por um seguro de saúde;
  8. Prefere pagar um valor fixo por mês ou pagar um valor ou pouco menor quando não usar os serviços do plano e maior quando utilizá-los? Se preferir um valor fixo, os planos sem coparticipação são os melhores; caso contrário, procure um com coparticipação. Mas lembre-se que provavelmente só valerá contratar um plano com coparticipação se gozar de boas condições de saúde, não for idoso e não ter doença crônica;
  9. Precisa ter atendimento de imediato? Preste atenção na carência do plano de saúde e o que é possível fazer para não ter de cumpri-la

Use os serviços de um bom corretor de plano de saúde

Independentemente de ter respostas para as questões listadas acima, procure conversar antes de fazer contratação – principalmente direto com as operadoras – com um bom corretor  de plano de saúde.

Ele terá experiência para evitar que detalhes e nuances que, porventura, tenham passados despercebidos resultem numa contratação inadequada.

É claro, recomendamos que você converse com a Renata Paes Leme, corretora especializada em planos de saúde e coautora de nosso site!

 

Informações que disponibilizamos no Guia de Plano de Saúde

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