Compra de carência nos planos de saúde – como funciona hoje

Quando pesquisamos planos de saúde para contratar ou fazer a portabilidade, muitas vezes ainda nos deparamos nos folhetos de propaganda com o termo “compra de carência ou aproveitamento de carência”. Mas você realmente sabe o que isso significa?

A compra de carência (ou redução de carências ou aproveitamento de carências) era o termo utilizado quando a operadora de planos de saúde aproveitava o tempo de pagamento dentro do período de carência do cliente em um plano anterior, reduzindo as carências do novo plano por esse período pago.

Este termo “compra de carência” é pouco utilizado hoje em dia. O que existe atualmente  é um termo  aditivo assinado pelo cliente ao trocar de plano, estabelecendo que as carências são reduzidas de acordo com regras específicas da nova operadora.

Diferença entre compra de carência e portabilidade

A compra de carência é uma condição comercial estabelecida (ou não) pela operadora de plano de saúde, com o objetivo de conquistar novos clientes vindos da concorrência.

A portabilidade é uma regra criada pela ANS para permitir a troca de plano de saúde sem a necessidade de cumprir novas carências, inclusive para parto e doenças pré-existentes

Para trocar de plano de saúde com compra de carência não é necessário cumprir as mesmas exigências estabelecidas para a portabilidade, determinadas pela ANS. Na compra, as regras criadas e impostas pelas operadoras são mais flexíveis, mas não contemplam todas as garantias da portabilidade, por que não costumam aproveitar as carências para parto e nem para doenças ou lesões pré-existentes.

Lembre-se: caso sua nova operadora proponha-se a comprar a carência do plano anterior, peça isso por escrito em um termo aditivo ao contrato. Isso pode evitar muitas dores de cabeça no futuro.

 

 

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